

A suprema felicidade da vida é a convicção de ser amado por aquilo que você é, ou melhor, apesar daquilo que você é. (Victor Hugo)
"Fiz você pra mim, meu brinquedo meu anjo querubim
Meu segredo guardado só pra mim, meu amor mais louco
Até de tanto amar, fiz também algo pra gente ninar
Uma criança pra gente adorar, tudo num sufoco
E você não gosta mais de mim
Vem dizer que eu não soube dar amor
E achar que a vida é mesmo assim
Cada um leva um barco sofredor
Meu baião, coração,
Arranca essa dor do meu peito, pra eu não chorar
Meu baião, coração,
Arranca essa dor do meu peito, pra eu não chorar..."
Não posso ficar nem mais um minuto com você
Sinto muito amor, mas não pode ser
Moro em Jaçanã,
Se eu perder esse trem
Que sai agora as onze horas
Só amanhã de manhã.
Além disso mulher
Tem outra coisa,
Minha mãe não dorme
Enquanto eu não chegar,
Sou filho único
Tenho minha casa para olhar
E eu não posso ficar.
Eu.
"...Bate na palma da mão
Pulando sai do chão
É o trem que tá passando
Aqui só tem zuação
Piui, piui
Quem quer festa chega aí
Quem vai nessa viagem
É só gritar pra gente ouvir
Assim Oba, eu também quero zuá
Assim...Oba! É esse trem que eu vou pegar
De novo Oba, eu também quero zuá
Assim... Oba! É esse trem que eu vou pegar..." (Trem da Alegria).
Porque eu fazia do amor um cálculo matemático errado: pensava que, somando as compreensões, eu amava. Não sabia que, somando as incompreensões é que se ama verdadeiramente.
Clarice Lispector