Para marcar o nosso retorno de postagens do blog, nada mais louvável que selecionar uma matéria de grande importância para a nossa sociedade. A greve dos profissionais em educação do nosso estado que se iniciou no dia dois de maio e está com força total. O grupo, representado por mais 90% da classe e liderado pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Rio Grande do Norte, luta principalmente, pela não implantação do plano de cargos, carreiras e salários da categoria que deveria se iniciar em R$1.530,00. Alegando falta de estrutura financeira dos cofres públicos, o governo tenta se defender de qualquer maneira. Mesmo assim, a sociedade, incluindo até grupos estudantis, reconhece que a situação tornou-se insustentável.
Segundo a secretária de educação do estado, Betânia Ramalho, os professores não têm o direito de prejudicar os alunos e as negociações devem ser feitas com a suspensão da greve, com os alunos em sala de aula. Engraçado! Se em plena greve o governo não se sensibiliza com as condições em que se encontra a nossa educação, imagine se todos voltarem às salas de aula como se estivesse tudo bem!
A situação é dramática! E só uma paralização desse porte é capaz de gerar mudanças. Pois as escolas estão com as estruturas físicas comprometidas por falta de manutenção, a insegurança agrava ainda mais essa situação e para completar a falta de valorização profissional, aspecto que desestimula qualquer trabalhador. Incluindo ainda, pagamentos de serviços prestados em atraso.
Assim, como diria Luiz Gonzaga na música Guerreiro Menino, "não dá pra ser feliz..."
E aqui vai a letra da música interpretada por Raimundo Fagner e que se encaixa tão bem nesse momento de angústias e luta, vividos por todos nós:
GUERREIRO MENINO (UM HOMEM TAMBÉM CHORA)
São frases perdidas num mundo