As representações feitas nas cavernas eram de grandes animais selvagens, na tentativa de tentar reproduzir as caçadas da forma mais real possível. O homem pré-histórico usava ossos de animais, cerâmicas e pedras como pincéis, além de fabricar suas próprias tinturas através de folhas de árvores, sangue de animais e excrementos humanos.
Émile Cartilhac, um dos mais respeitados historiadores da Pré-História do final do século XIX, acreditava que as manifestações artísticas feitas nas cavernas eram algo de autoria dos criacionistas (aqueles que crêem que Deus criou o universo), pois assim, eles poderiam desmentir a teoria evolucionista de Charles Darwin, visto segundo ela, o homem da época não era dotado de capacidade suficiente para fazer aquilo.
No entanto, a veracidade da arte rupestre foi comprovada mediante recentes reavaliações, demonstrando o alto nível de capacidade de arte do homem pré-histórico, que, com ferramentas básicas, produziu manifestações artísticas bastante relevantes para sua época, transformando as cavernas nos primeiros museus da humanidade. Os principais sítios de arte rupestre estão localizados na França, norte da Espanha, Itália, Portugal e Alemanha.