No último dia 16, quarta-feira, teve aprovação no Congresso o aumento do salário mínimo para R$545,00. A votação se estendeu até tarde da noite. Agora, o governo aguarda a votação no Senado.
Houve manifestações e debates de sindicalistas. Enquanto isso, a poucos metros dali, a presidente Dilma Rousseff acompanhava tudo do Palácio do Planalto. Além da votação para R$545,00 , foram votadas duas emendas com o intuito de promover um aumento maior ao mínimo, mas as duas foram derrubadas por ampla maioria. Na emenda que defendia um salário mínimo de R$560,00 , o governo ganhou por 361 votos a 120, com 11 abstenções. O PMDB fechou com o governo. Dos votos contra, 16 foram de aliados: PT e PDT. Sobre os votos contra, dentro do PT causaram reações. O líder do partido petista, Paulo Teixeira, acredita que essa situação terá repercussões e afirmou que isso será discutido dentro da bancada. A oposição no Senado afirmou que ainda vai defender um aumento maior para o mínimo. Pelo menos, de R$560,00. José Agripino, presidente do DEM aqui no estado, comentou que o governo tem a obrigação de remunerar da melhor forma possível o trabalho. Mas o governo acredita que repetirá o resultado da votação para o aumento do salário mínimo no Senado que deverá acontecer na próxima semana.
Depois de sancionado o mínimo, o governo deverá deverá lançar uma medida provisória
para reajustar a tabela do Imposto de Renda em 4,5%. A idéia seria utilizar esse percentual no reajuste da tabela nos próximos quatro anos, mas o governo decidiu que só vai definir no momento, o reajuste para este ano.
